segunda-feira, 13 de março de 2017

Adolescente trouxe o namorado para dormir em casa. Mas jamais imaginou que o pai faria ao acordar e vê-los!

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Adolescente trouxe o namorado para dormir em casa. Mas jamais imaginou que o pai faria ao acordar e vê-los!


A maturidade afetiva das adolescentes um assunto bastante complicado para os pais...

Encontrar um homem dormindo com sua filha adolescente é um momento muito complicado para qualquer pai. 
Apesar do impacto, é necessário saber lidar com esta nova fase e agir com serenidade e inteligência. 
Esse pai relata como foi sua experiência. O depoimento na integra, que foi originalmente publicado na plataforma Reddit, é comovente e pode nos ensinar muito sobre a solidariedade e o amor, veja abaixo:


De  manhã, levantei-me, desci as escadas e dei de cara com esta situação: a minha filha de 17 anos a dormir na sala com um rapaz. E pelo visto, a noitada tinha sido “árdua”. Em silêncio, preparei o pequeno almoço, subi de novo as escadas e disse à minha esposa, ao meu filho e à minha filha mais nova que não podíamos fazer barulho porque havia gente a dormir. Então, descemos todos . A nossa mesa fica do outro lado da sala, bem de frente para o sofá. Nós sentamos-nos todos e eu gritei “RAPAZ!” Eu nunca vi ninguém levantar-se tão rápido na minha vida. “O café está pronto”, eu disse, com aquele tom de pai que está prestes a sugar a alma pelo ouvido esquerdo. Puxei a cadeira ao meu lado e disse: “Senta!”

Devem ter sido os 6 metros mais difíceis para um jovem nu percorrer, principalmente se também tem que esconder aquela coisa inevitável que por vezes aparece ao acordar. A minha filha mais nova e a minha esposa não conseguiam parar de olhar. Ele vestiu as roupas atiradas ao lado da mesa e sentou-se. Meu filho (1.90 de altura) tocou-lhe no ombro, olhou-o bem nos olhos, suspirou e sacudiu a cabeça. Neste ponto, o pobre jovem estava muito, muito nervoso. No meu tom mais intimidador eu então disse: “meu amigo, eu agora vou fazer-te uma pergunta muito importante…” O suor escorria-lhe pelo rosto. “Gostas de gatos?”


Ele era um rapaz muito simpático e agradável. Não tinha muita educação formal, mas era óbvio que era inteligente. A minha filha assegurou-me que ele era muito atencioso e carinhoso. Ela conhecia-o há pouco mais de um mês. Daquela manhã em diante, ele passou a frequentar a nossa casa diariamente, mas nunca mais passou a noite.
Todas as manhãs, ele levava-a à escola na sua bicicleta, ele trazia-a para casa depois e assegurava-se de que ela fazia os deveres de casa. Ele cuidava dela quando ela adoecia e quando nós estávamos no trabalho. Ele investiu tempo e cuidados e tinha a paciência de um santo quando a minha filha estava de mal humor.
Ele disse que não tinha família, educação formal ou emprego fixo. Mas minha filha adorava-o. Então, quem era eu para impedir que ela aprendesse com os seus próprios erros?
Passados 8 meses, o meu filho um dia disse-me que havia feito perguntas e averiguado a história do namorado da irmã. Resulta que ele morava na rua. O pai, que havia sido violento, tinha cometido suicídio. A mãe, viciada em crack, abandonou-o 3 semanas depois. Na época, eles viviam numa casinha alugada, mas desde a morte do pai e do desaparecimento da mãe 3 anos atrás, ele sobrevivia nas ruas, dormindo em parques, na casa de “amigos” e em albergues baratos. Ele estava a trabalhar nas obras quando a minha filha o conheceu a caminho da escola. Ele era um rapaz atraente, ela uma menina de 17 anos, hormônios à flor da pele… acho que era mesmo algo inevitável.

Então, lá estávamos nós e este jovem. Um rapaz de 18 ou 19 anos, educado, que chegava sorrindo e saía sorrindo. Um rapaz que se importava, que ajudava sem que fosse preciso pedir, que fazia a minha filha feliz. Um rapaz que nunca teve a oportunidade de ser criança. Filho de um pai maníaco depressivo e de uma mãe viciada em drogas, dependia dos vizinhos para comer ou então passava fome.
Às vezes, quando ele conseguia trabalho e não aparecia, sentíamos a sua falta. Eles não eram melhores amigos, mas o meu filho gostava dele. Minha filha mais nova confiava nele cegamente e a minha esposa já se sentia a mãe dele também. E quanto a mim? Descobri que me preocupava com ele, queria que ele fosse feliz.
Eu contei à minha esposa e à minha filha o que tinha descoberto. Elas choraram muito. Para mim foi muito difícil contar toda a história, principalmente porque a reação da minha filha mais velha me decepcionou. Ela sabia a verdade. Ela devia ter-nos contado. Ela amava-o mas o deixava-o ir-se todas as noites… para onde?! Pensei, que filha tinha eu criado?!
No dia seguinte, dei-lhe uma chave da nossa casa. Disse-lhe que o esperava em casa todas as noites. Em casa. Durante as semanas seguintes, arrumamos o quarto de hóspedes, compramos móveis. Ele era muito habilidoso e gostava de construir coisas. Disse que queria ter o seu negócio próprio um dia. Nós garantimos que ele tivesse uma formação que lhe permitiu fazer exatamente isso.

Isso tudo aconteceu em 2000. Hoje, 15 anos depois, meu filho e minha filha têm um negócio bastante próspero. Eles deram-nos 2 netos lindos o ano passado. Gêmeos, um menino e uma menina.”
Às vezes o sentido da vida não está em descobrir quem és mas em criar a pessoa que gostarias de ser. Esta família teria perdido alguém muito especial se este pai tivesse simplesmente expulsado o rapaz da sua casa.

Que esta história sirva de alguma forma como lição para muitas pessoas.



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